O que é backup escalável e quais suas aplicações no ambiente corporativo?
Índice:
- O que é backup escalável e quais suas aplicações?
- Por que investir no backup escalável?
- A importância da replicação dos dados offsite
- Onde fazer o backup offisite
- Deduplicação e compressão de dados
- As políticas de retenção e a sincronização automática
- O papel do bare metal e da recuperação em camadas
- A importância de manter cópias longe da área de produção
- Como planejar o backup de dados
- Backup em ambientes virtualizados
- Os riscos de não ter um backup
- Dúvidas frequentes
Profissionais que cuidam dos ambientes corporativos enfrentam situações como exclusões acidentais e falhas no servidor.
Esses cenários comprometem uma variedade de informações, ocasionando transtornos e grandes prejuízos.
Unidades em fita ultrapassadas, assim como rotinas manuais, podem complicar a restauração necessária quando um dispositivo sofre danos.
Esse processo ainda gera aumento nos custos e possíveis impactos operacionais.
Esses pontos fazem surgir questões sobre o que é backup escalável e quais são suas aplicações, favorecendo debates que envolvem soluções mais robustas.
O que é backup escalável e quais suas aplicações?
O backup escalável consiste em uma duplicação planejada que acompanha o crescimento do ambiente. Em vez dos sistemas estáticos, o conceito segue a evolução do volume de arquivos, bem como do número de servidores e dispositivos.
O objetivo desta abordagem é fornecer um recurso que se adapta sem travar a performance ou onerar o gerenciamento diário.
Além disso, a escalabilidade proporcionada permite adequar a estrutura conforme o aumento das solicitações e o tamanho de cada arquivo armazenado.
Com isso, a replicação local ou offsite mantém a integridade, valendo-se de técnicas incrementais e diferenciais para evitar gargalos.
Dadas as suas características, esta abordagem é frequentemente adotada em datacenters, escritórios e até mesmo ambientes domésticos que lidam com bancos de dados e aplicativos críticos.
Sistemas de alto volume, como hospedagem de arquivos grandes, também podem se beneficiar da expansão periódica e do monitoramento constante, assegurando uma política de retenção customizada.
Por que investir no backup escalável?
Muitos ambientes iniciam com soluções de backup enxutas, mas a demanda por conteúdo tende a crescer.
É nesse ponto que um sistema com escalabilidade garante acomodar essa expansão sem alterações profundas na infraestrutura.
Além disso, o crescimento das organizações tende a gerar maior necessidade por espaço e velocidade na replicação.
Desta forma, com um modelo adaptável, a integração de novos discos ou storages se torna fluida, evitando downtime e fortalecendo a resiliência do sistema.
Essa flexibilidade também porporciona benefícios significativos na hora de planejar um DRaaS, o que garante continuidade e evita perdas em eventos de grande escala.
A importância da replicação dos dados offsite
Apenas duplicar o conteúdo em uma mesma infraestrutura expõe arquivos a riscos elevados. Em casos de desastre físico, comprometimentos podem apagar o ambiente local e as cópias ao mesmo tempo.
Por essa razão, a replicação offsite enriquece a política de proteção. Esses processos incluem sincronização contínua ou agendada para outras unidades.
Ao manter um espelhamento em um local distante, a restauração torna-se viável mesmo que o datacenter principal sofra incidentes.
Com isso, a disponibilidade sobe e a janela para retomar as operações diminui. Isso otimiza tempo, garante a recuperação e garante a proteção dos dados.
Onde fazer o backup offisite
A escolha de onde fazer o backup offsite é uma questão importante para garantir a segurança dos dados.
A nuvem pode ser uma solução prática, porém, custos com upload de arquivos grandes e problemas de latência podem surgir.
Por outro lado, modelos locais oferecem vantagens, como a eliminação de mensalidades, além de maior controle sobre o hardware utilizado.
Uma arquitetura offsite bem planejada pode combinar diferentes sites, proporcionando segurança aprimorada, especialmente para ambientes virtualizados.
Deduplicação e compressão de dados
A deduplicação e a compressão de dados são recursos essenciais para otimizar o armazenamento e a transferência de dados.
A deduplicação remove blocos duplicados, liberando espaço em disco e acelerando a transferência dos arquivos.
Já a compressão compacta os dados de forma transparente, melhorando o throughput e reduzindo o consumo de banda.
Com isso, a integração entre os sistemas de armazenamento se torna mais eficiente, agilizando e otimizando o processo como um todo.
Não a toa, essas tecnologias impactam diretamente a replicação, economizando recursos e otimizando a performance das rotinas.
As políticas de retenção e a sincronização automática
Estabelecer períodos para retenção é essencial para controlar a quantidade de versões armazenadas ao longo do tempo.
Cada empresa define ciclos de retenção para arquivos de projeto, mídias ou bancos de dados, otimizando espaço.
Uma política bem estruturada facilita a restauração, permitindo recuperar dados em pontos específicos e desejados.
A sincronização automática, por outro lado, reduz a margem para erro humano, garantindo cópias de conteúdo relevantes em horários programados.
Esse modelo se integra a rotinas incrementais, que leem apenas as diferenças, tornando a transferência mais rápida e eficaz.
O papel do bare metal e da recuperação em camadas
O backup bare metal é uma solução que restaura todo o sistema, incluindo o sistema de arquivos, a configuração e os aplicativos.
Trata-se de uma estratégia valiosa quando ocorrem quedas definitivas de hardware, recriando a máquina exatamente como no estado original.
Além disso, a replicação local oferece acesso rápido aos volumes salvos, garantindo eficiência no processo de recuperação.
Com políticas em camadas, cada nível protege aspectos distintos da infraestrutura, equilibrando espaço e velocidade.
Contudo, é importante destacar que para garantir uma restauração confiável, o plano de recuperação de desastres precisa incluir testes frequentes.
O uso de um sistema com escalabilidade permite adicionar armazenamento quando a empresa cresce ou surge necessidade por maior número de pontos de recuperação.
Assim, a expansão acontece de maneira organizada, sem reconfigurações demoradas ou substituições completas.
A importância de manter cópias longe da área de produção
Armazenar arquivos no mesmo servidor que hospeda sistemas para produção expõe tudo a falhas simultâneas.
Quando ocorre um desastre, tanto o ambiente primário quanto a duplicação ficam indisponíveis. Por isso, faz sentido alocar os dados em storages externos.
Uma política de backup 3-2-1 reforça essa ideia: manter diferentes cópias, em suportes diversos e ao menos um fora do local original.
O uso do sistema dedicado torna essa operação mais segura. Os storages NAS, por exemplo, oferecem suporte a RAID, snapshot e sincronização imediata, reforçando a disponibilidade dos dados.
Como planejar o backup de dados
Planejar adequadamente a retomada e otimização de backups é fundamental para garantir a continuidade dos negócios.
Um projeto de duplicação inteligente revisa períodos, métodos e volumes para economizar espaço e otimizar o desempenho.
Rotinas com imagens completas podem ocorrer semanalmente, enquanto incrementais geram menor impacto no dia a dia.
Essa estratégia equilibra a carga de trabalho no storage, garantindo mais eficiência no uso de recursos.
Soluções em NAS, como a tecnologia local, oferecem portais de monitoramento e controle granular para maior segurança.
Backup em ambientes virtualizados
Ambientes virtualizados exigem uma abordagem específica para garantir o desempenho ideal e a recuperação rápida de dados.
Servidores virtualizados exigem configurações específicas, pois cada máquina hospeda sistemas distintos e complexos.
Uma cópia eficiente desses ambientes precisa de recursos como deduplicação e compressão para otimizar o desempenho.
Esses recursos permitem upgrades futuros sem ultrapassar os limites de latência, mantendo o sistema ágil.
O uso de caches especializados em SSD reduz a espera, mantendo um throughput elevado nas rotinas regulares.
Os riscos de não ter um backup
A falta de backup coloca os dados corporativos em risco, já que arquivos circulam sem cópias adicionais.
Quando há roubo ou dano físico, a reconstrução de dados pode se tornar inviável, causando grandes prejuízos.
Além disso, ataques avançados a sistemas interrompem processos essenciais, resultando em paralisação prolongada das operações.
Nesse cenário, soluções de armazenamento, como a Qnap, atuam estrategicamente, garantindo segurança e recuperação eficaz.
A Storcenter oferece serviços especializados em instalação, configuração e treinamento, assegurando a adoção de ambientes de proteção.
Dúvidas frequentes
1) Por que criar uma duplicação de forma escalonada?
Uma estratégia gradual ajusta o volume e a performance conforme as necessidades de cada fase do crescimento.
Esse método reduz gastos com investimentos iniciais e acompanha a evolução do ambiente, assegurando a integridade dos arquivos em diferentes etapas.
As soluções em discos e NAS permitem ampliações programadas e rápidas.
2) Como lidar com arquivos pesados?
O uso de deduplicação e compressão reduz o tamanho total do conteúdo a ser transferido, enquanto estruturas NAS fornecem interfaces de alta velocidade e suportam discos adicionais.
Assim, a movimentação desses itens grandes é mais rápida, e a retenção das informações permanece organizada.
A configuração RAID agrega proteção extra.
3) É possível manter uma cópia local e remota simultaneamente?
Sim, esse arranjo assegura maior segurança ao separar ambientes.
A versão local permite restauração imediata e menor latência, enquanto a offsite previne desastres físicos no local principal.
Aplicativos como Commvault Complete Backup & Recovery e IBM Spectrum Protect ajudam a orquestrar a replicação em múltiplos destinos, alinhando políticas de RTO.
4) Quais vantagens das imagens incrementais?
Elas registram apenas as diferenças desde o último ponto. Isso reduz o tempo de duplicação e o volume de tráfego na rede, resultando em economia de espaço.
Além disso, a leitura navega por mudanças pontuais, o que facilita a restauração granular em diversos cenários e contribui para minimizar as janelas de inatividade.
5) Como planejar uma restauração organizada com esse conceito?
O segredo está em definir prioridades conforme a criticidade dos sistemas. Ao categorizar cada aplicativo, a restauração segue uma ordem pré-definida, minimizando pausas operacionais.
Políticas de retenção e snapshots garantem versões múltiplas, oferecendo flexibilidade na recomposição de cenários específicos.
Um NAS de alta disponibilidade (HA) é um sistema de armazenamento que replica dados de forma sincronizada com outros dispositivos.
Sua função é manter cópias idênticas do ambiente, minimizando falhas e agilizando a recuperação dos serviços em caso de imprevistos.
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