Backup em fita: Ainda vale a pena para datacenters?
Índice:
- O backup em fita ainda é usado em datacenters?
- O que é uma fita magnética?
- Como é feita a gravação e leitura dos dados?
- Como a criptografia impacta a segurança das informações
- As vulnerabilidades das unidades de fita
- O impacto de eventuais falhas e riscos operacionais
- A automação e as políticas de retenção
- Os sistemas de backup em disco
- Dúvidas Frequentes
A perda de dados no ambiente corporativo é uma preocupação constante, e representa um risco significativo para a continuidade dos negócios.
A falta de redundância aliadas a sistemas de backup ineficientes podem agravar ainda mais a situação, pois a lentidão na recuperação das aplicações impacta diretamente a produtividade.
Com a evolução da tecnologia, soluções tradicionais de backup vem se tornando obsoletas, dificultando a manutenção do acervo e exigindo mais do hardware utilizado.
Equipamentos como autoloaders e tape libraries antigos já não atendem às demandas atuais, pois nem sempre são compatíveis com os novos formatos, além de possuir tempos para recuperação elevados.
Além disso, a limitação de escalabilidade e a falta de automação para a troca de fitas também dificultam o uso desses sistemas na maioria dos datacenters.
A verdade é que o fato desses equipamentos exigirem intervenção manual e exigirem configurações específicas aumenta o risco de interrupções e falhas, comprometendo assim a continuidade dos serviços.
O backup em fita ainda é usado em datacenters?
Apesar de cada vez mais raro, o backup em fita ainda é utilizado em alguns datacenters, principalmente em ambientes que exigem armazenamento de longo prazo e retenção segura de dados.
No entanto, o uso de tapes e autoloaders tem diminuído muito, principalmente devido a limitações de escalabilidade, baixa velocidade de recuperação e a falta de automação.
Apesar disso, as fitas magnéticas continuam sendo uma alternativa viável para arquivamento de grandes volumes de dados, devido ao seu baixo custo por terabyte e à longevidade da mídia, que pode ultrapassar 30 anos.
Mas a manutenção dos sistemas de fita também é complexa e cara, exigindo equipamentos específicos e processos manuais, o que pode aumentar os riscos de falhas e a dificuldade de recuperação em caso de desastres.
Por isso, muitas empresas estão migrando seus backups para soluções híbridas, combinando storages NAS, SAN e backups em nuvem, melhorando assim a eficiência, escalabilidade e recuperação ágil dos dados.
O que é uma fita magnética?
A fita magnética é uma mídia de armazenamento usada em sistemas de áudio, vídeo e computação, onde os dados são gravados de forma sequencial em trilhas lineares. Amplamente adotada por décadas, essa tecnologia destaca-se pela alta capacidade de armazenamento e portabilidade.
Como informado, todas as unidades de fita trabalham com leituras e gravações sequenciais, onde suas taxas de transferência são definidas de acordo com cada tecnologia.
Embora os padrões de armazenamento dessas soluções tenham evoluído em capacidade e velocidade, as fitas ainda possuem limitações quando comparadas aos hard disks, pois a recuperação sequencial é mais lenta e sujeita a falhas.
Apesar das limitações, um dos maiores benefícios dos cartuhos de fita ainda é sua portabilidade, pois essa tecnologia permite o armazenamento offsite de dados sem a necessidade do uso de links de alta velocidade.
A tecnologia também é muito utilizada para o arquivamento de longo prazo, pois os cartuchos magnéticos podem acomodar grandes volumes de dados com um pequeno custo por terabyte.
Modelos de acionadores como unidades LTO, DAT e DLT oferecem diferentes níveis de densidade e desempenho, mas exigem acionadores que sejam compatíveis com a leitura e escrita de cada padrão.
Como é feita a gravação e leitura dos dados?
Qualquer fita magnética avança e retrocede fisicamente, guiada por motores internos de seus acionadores.
Nessa movimentação, o cabeçote de gravação magnetiza segmentos da fita em blocos contínuos, alinhados por marcadores eletrônicos, garantindo assim a organização dos dados.
Na leitura, a unidade percorre a sequência gravada até encontrar o ponto desejado. Esse fluxo linear impacta a velocidade de acesso, pois a fita precisa percorrer toda a bobina até localizar as informações solicitadas.
Rotinas de backup completo são muito comuns em ambientes que utilizam fitas magnéticas, mas fazer a cópia total do ambiente sempre demanda mais tempo e espaço.
Alguns administradores adotam estratégias incrementais e diferenciais para otimizar esse processo, registrando apenas as alterações feitas desde a última cópia, em vez de duplicar todo o conteúdo.
Isso reduz o tempo de gravação, o consumo de armazenamento e a janela de backup, tornando a recuperação dos dados mais rápida e eficiente.
Como a criptografia impacta a segurança das informações
A criptografia é um elemento essencial para proteger dados contra acessos não autorizados, e ajuda a garantir a confidencialidade das informações armazenadas.
A maioria dos dispositivos modernos de armazenamento e backup já incorpora diversas tecnologias de segurança para evitar violações, porém exigem mais recursos de hardware para não gerar gargalos de processamento.
Essa prática minimiza falhas de segurança e preserva a confiabilidade dos backups, mas exige testes periódicos e monitoramento constante do ambiente para garantir a eficácia da restauração dos dados.
As vulnerabilidades das unidades de fita
Com o crescimento exponencial dos dados, infraestruturas que fazem o uso exclusivo de fitas podem ter janelas de backup mais prolongadas, comprometendo assim a eficiência operacional, principalmente em ambientes que exigem alta disponibilidade.
Qualquer unidade de fita sofre desgaste mecânico devido ao atrito com os cabeçotes, o que reduz sua vida útil e aumenta o risco de perda de dados.
Sem manutenção adequada, esses equipamentos podem comprometer a recuperação dos dados em caso de falhas.
Além disso, o troca manual dos cartuchos também dificulta a rastreabilidade em caso de erro e pode causar desorganização nos arquivos.
Trocas incorretas também afetam a consistência dos backups, criando lacunas entre os registros e falhas no processo de restauração.
Fitas antigas sem testes periódicos de legibilidade também correm o risco de corrupção silenciosa. O uso prolongado de uma fita sem substituição programada pode gerar pontos cegos, comprometendo a segurança dos dados.
Diante dessas limitações, muitas empresas combinam o backup em fita com soluções em disco, garantindo mais flexibilidade, velocidade na recuperação e maior confiabilidade na proteção dos dados.
O impacto de eventuais falhas e riscos operacionais
Uma unidade LTO ou autoloader defeituosa pode comprometer a troca automática de cartuchos, interrompendo as atividades críticas e causar atrasos na recuperação de dados.
O problema é que uma interrupção não programada no processo de backup e restauração pode interromper os serviços e comprometer informações confidenciais.
Nessa hora, a ausência de um plano de disaster recovery intensifica essa indisponibilidade, tornando as perdas irreversíveis e impactando a continuidade dos negócios.
A automação e as políticas de retenção
A automação do processo de backup é a melhor forma de melhorar a eficiência na proteção de dados, pois minimiza os erros humanos e garante consistência nos processos de cópia.
Agentes de backup programados realizam sincronizações periódicas, alinhando-se às metas de RPO (Recovery Point Objective) e RTO (Recovery Time Objective), proporcionando continuidade operacional e reduzindo os riscos.
Além disso, sempre é necessário definir políticas de retenção, ou seja, estimar por quanto tempo os dados permanecerão armazenados em cada cartucho.
Esse processo é importante pois, após esse período, as fitas podem ser descartadas ou reutilizadas, seguindo as normas de governança corporativa.
Essa abordagem controla os custos, simplifica o gerenciamento, facilita a recuperação e viabiliza a distribuição offsite, permitindo armazenamento seguro tanto em ambientes internos quanto externos.
Os sistemas de backup em disco
A falta de modernização das rotinas de backup é a maior causa de falha dentro das organizações, aumentando a vulnerabilidade do ambiente e causando indisponibilidade e a perdas de dados.
No entanto, a adoção de servidores de backup mais robustos mitiga essas ameaças e melhora a segurança e eficiência dos processos.
O uso de storages Qnap combina desempenho, confiabilidade e praticidade no gerenciamento de informações.
Esses equipamentos oferecem suporte a replicação remota, estratégias de backup 3-2-1 e snapshots, garantindo altos padrões de proteção para os dados corporativos.
A Storcenter vende, faz a instalação, configuração, treinamento e presta assistência técnica desses equipamentos para assegurar uma infraestrutura escalável e resiliente.
Esse conjunto de serviços reduz falhas e melhora a disponibilidade do processo de backup, resolvendo limitações comuns dos dispositivos de fita e otimizando a continuidade das operações.
Dúvidas Frequentes
1- Quais os riscos de usar apenas fitas para backup?
O método linear das fitas magnéticas aumenta o tempo de acesso e dificulta a recuperação detalhada dos dados.
Nessa hora a falta de redundância torna as informações vulneráveis a falhas mecânicas, podendo comprometer totalmente a restauração.
Além disso, problemas de hardware podem inviabilizar o acesso ao acervo.
2- Como evitar longos intervalos e interrupções no backup?
Definir calendários de backup e adotar políticas bem estruturadas evita pausas prolongadas em qualquer ambiente de TI.
Métodos de cópia incrementais e diferenciais aceleram a gravação, ao registrar apenas alterações recentes do ambiente.
Storages modernos associados à soluções em nuvem complementam o backup em fita, reduzindo impactos causados por processos de cópia demorados das bibliotecas de fita antigas.
3- Quando é necessário atualizar os equipamentos de backup?
A modernização do hardware de backup é recomendada quando a velocidade de transferência se torna insuficiente ou quando peças de reposição se tornam escassas.
Além disso, dispositivos sem criptografia e verificação de integridade colocam a segurança dos dados em risco.
4- Quais as vantagens de usar um storage Qnap?
Os storages Qnap oferecem armazenamento e consolidação de dados, snapshots, replicação remota e gerenciamento centralizado, tudo com uma interface intuitiva.
Com modelos escaláveis e compatíveis com protocolos de rede diversos, essas soluções suportam diferentes sistemas operacionais e são fáceis de instalar.
5- Quais serviços complementam soluções de backup modernas?
O suporte especializado inclui configuração avançada, manutenção preventiva e treinamentos para uso adequado do sistema.
Além disso, ter um contrato de assistência técnica acelera substituições e reparos, permitindo a retomada rápida das operações em casos de falha.
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